Contextile demonstra riqueza do têxtil ao cruzar indústria e criatividade

A Ministra da Cultura Graça Fonseca esteve no encerramento da bienal de arte têxtil e evidenciou a arte de “saber fazer português”. 

 

Graça Fonseca no encerramento da Contextile, bienal de arte têxtil

A Ministra da Cultura marcou presença na cerimónia de encerramento da Contextile 2020, que ocorreu no passado sábado, dia 24. Graça Fonseca visitou a exposição ‘Emergências, Educação e Criação Têxtil’ resultante do intercâmbio com as Escolas de Arte nacionais de ensino artístico têxtil.

No balanço desta visita, a ministra evidenciou as “dimensões emblemáticas da Contextile” no âmbito de “saber fazer português” e ainda o “cruzamento entre a indústrias e criatividade”. Graça Fonseca realçou “linhas trabalho como a cultura deve prosseguir”, dando o exemplo dos bordados de Guimarães, no âmbito do saber fazer português. “Vimos algumas peças que incorporam o bordado de Guimarães, percebemos o quanto o nosso país é rico e é nessa diferença que nos distingue dos outros”, sublinhou a Ministra da Cultura no enquadramento com o Plano do Saber Português, que envolve áreas da cultura, da economia e do turismo. 

O Presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, sublinhou a forte aposta na criação equipamentos culturais, dando a conhecer a obra de reabilitação do Teatro Jordão e Garagem Avenida, para acolher os cursos de Artes Performativas, Artes Visuais e ainda a Escola de Música. Num balanço sobre a bienal, o diretor executivo da Contextile, Joaquim Pinheiro, apontou o “recorde de artistas participantes” num ano marcado pela pandemia.